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13-02-2014

Gafanha da Nazaré: “Desde 16 de Dezembro estamos parados. Fizemos apenas duas marés em Janeiro” - Adelino Palão.


O presidente da Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro confirma que a paragem na pesca já se verifica desde Dezembro e ...

O presidente da Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro confirma que a paragem na pesca já se verifica desde Dezembro e está a afetar milhares de pessoas que dependem da pesca no mar e na ria. Adelino Palão assume que são tempos difíceis confirmando uma realidade que é comum a vários pontos do país.

“As dificuldades são completas e abrangentes a todos os setores. Tanto para a pesca nas águas interiores como para as águas oceânicas. Desde 16 de Dezembro estamos parados. Fizemos apenas duas marés em Janeiro. Dependentes do mar falamos de 1000 pescadores mas aqui na ria serão mais duas ou três mil pessoas. Há dias melhores e dias piores e, agora, estamos em período de carência. Com períodos mais longos as casas ficam a arder”.

Os pescadores da pesca costeira podem acionar meios de apoio. O Fundo de Compensação Salarial dos trabalhadores da pesca está disponível para pescadores que no período de um mês estiverem parados cinco dias seguidos ou 10 intercalados. O Fundo de Compensação Salarial para os pescadores tem seis milhões de euros, mas cada pescador tem direito, no máximo, a 970 euros por ano, ou seja, dois salários mínimos por um período máximo de 60 dias.

Adelino Palão sublinha que há formas de tentar compensar a paragem. “Abandonados não estamos. Foi posto à disposição da pesca costeira um mecanismo de apoio que pode vir a seu tempo. Estamos a fazer as candidaturas. Espero que não seja demorado porque há famílias em carência. Afeta os grandes quanto mais os pequenos”.

O presidente da APARA lembra que o mau tempo afeta pescadores mas também quem é titular das empresas. “Há apoios que são escassos mas os armadores, há dois ou três meses sem faturar, com prazos a cumprir e empréstimo também estão dependentes do fruto do trabalho das embarcações. Há encargos a pagar e as coisas complicam-se. Eu posso falar por mim. Tenho um barco e 24 pescadores dependentes. Já perdemos mais de 20 marés. Os barcos do arrasto também estão a ser afetados pelas intempéries”.


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